sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ser tutor(a): quais os significados?



    
             
         

         Indo a raíz da palavra "tutor", vemos que, etimologicamente, a palavra significava "guia", "protetor", o que tutelava. Contemporaneamente, numa perspectiva da educação,  o termo tutor (a) passou a ser sinônimo de "mediador ", "facilitador","orientador acadêmico", ou seja, aquele(a) que se dedica a acompanhar o processo de aprendizagem humana, neste caso, de forma semipresencial. Para alguns especialistas, "o bom tutor deve promover a realização de atividades e apoiar sua resolução e, não apenas, indicar a resposta correta, deve oferecer fontes de informação e levar o aluno a compreendê-las". (LITWIN, 2001). Nesse sentido, uma compreensão profunda do aluno só é possível a partir de ações como 'guiar', 'acompanhar', 'orientar' e 'apoiar'. O diálogo é metodologia por excêlencia, seja na relação tutor/aluno, seja na relação entre pares.
          Destacaria, aqui, duas dimensões importantes, a meu ver, quanto ao bom desempenho da tutoria, a saber: 1) a  dimensão temporal, que pressupõe uma disponibilidade por parte do tutor(a) no sentido de acompanhar a dinâmica dos alunos, que no mais das vezes utilizam seu tempo livre para atividades on line, quer dizer, horários noturnos, fins de semana e feriados; 2) uma clara percepção em relação ao aluno "virtual", que requer, não muito diferente do aluno "real", respostas seguras em relação aos conteúdos discutidos num curso a distância, o que pressupõe leitura prévia ao material didático do curso e outras fontes de informação.    Em síntese, podemos dizer, concordando com especialistas e com base na experiência de trabalho, que o tutor(a) é um ator: 

1-  Estimulador da participação
2- Avaliador da aprendizagem
3- Controlador da entrega de tarefas
4- Orientador acadêmico
5- Mediador do conhecimento
6- Facilitador das relações interpessoais
7- Reforçador de talentos

             Não devemos perder de vista que embora a função de tutoria se concretize através de um processo mediado por máquinas, a dimensão humana deve prevalecer em todo o processo de ensino-aprendizagem. Sobre essa discussão, compartilho um interessante artigo disponível no Jornal da Ciência, intitulado Tecnologia da alma.






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